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Fonte: Segs / Funenseg

Formado em Engenharia Civil, Jayme Garfinkel, atual presidente da Porto Seguro, está há um ano à frente da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg). O desafio da nova entidade veio depois de ele ter sido membro do Conselho Nacional de Seguros Privados e presidente do Sindicato das Empresas de Seguros e Capitalização do Estado de São Paulo.

Em entrevista exclusiva ao “Seguro em Pauta”, Jaime fez uma avaliação do setor de seguros durante o ano que passou e destacou como a Fenseg vem se tornando importante para o setor.

SEP - Como foi o ano de 2007 para o ramo de massificados?

JG: O ano de 2007 foi muito importante para o setor de seguros, já que teve a abertura histórica do mercado de resseguro e a criação das quatro federações, entre elas a Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg). Na visão econômica, as vendas dos produtos massificados, como seguros de automóveis e residenciais, acompanharam o crescimento da economia. Ou seja, se a economia melhora, consequentemente cresce a venda de seguros no ramo de massificados. É um movimento natural.

SEP - Com relação ao impacto do aumento do IOF no preço do seguro, você acredita que esse reajuste pode afetar mais o seguro de automóveis?

JG: Pode até afetar um pouco, mas nada muito significativo. Esse pequeno aumento não terá relevância e, além disso, o mercado de seguros para auto já está se reunindo para discutir essa questão.

SEP - Qual a sua avaliação sobre esse primeiro ano da Fenseg?

JG: Acredito que ainda seja muito cedo para avaliar o desempenho da Fenseg, mas em termos de experiência como presidente posso adiantar que está sendo muito interessante participar dessa Federação, que tem o objetivo de dar maior autonomia representativa às entidades do setor e abrir novos caminhos para o ramo de seguros elementares.

SEP - Você continuará presidindo a Fenseg em 2008 e quais as perspectivas para este ano?

JG: Sim, é com muita satisfação que continuo na presidência da Federação Nacional de Seguros Gerais. O ano de 2008 deve seguir a mesma tendência de 2007. Será um ano bom para o mercado de seguros e a entrada de resseguradoras trará novidades e aquecerá o setor, apesar de ser algo que perceberemos mais a longo prazo.